Exactamente, o Rodas ao Domingo saiu ontem, quinta-feira, e voltei a acompanhar-lhes.
Desta feita, o objectivo era fazer um trajecto nos arredores de Ponta Delgada, para ser possível assistir à Meta Volante, integrada na Volta à Ilha em Bicicleta, que iria acontecer na Estrada Regional da Relva.
O grupo era grande, sem ser enorme, composto por elementos de ambos os sexos e montados em bicicletas de diferentes segmentos, sendo que estiveram presentes duas de estrada, uma “híbrida” e as restantes de BTT. Convenientemente, o percurso ficaria marcado pelo asfalto, à excepção de uma secção de terra mais para o final, mas já lá vamos…
Saímos de São Gonçalo em direcção às novas Rotundas que nos levariam ao final da Fajã de Cima e daí seguimos via estrada das antenas para a via rápida no sentido Capelas – P. Delgada. Depois de descer um pouco esta via, seguimos pelas Arribanas e cruzamos a Covoada até à Vigia das Feteiras. Uns metros mais abaixo, seria a tal Meta Volante, termo que sinceramente, desconhecia o seu significado!
Depois de situados, tanto relativamente ao local exacto, como ao seu significado, lá estacionamos as bicicletas e esperamos pelo grupo de ciclistas que participavam na prova.
Muita conversa, asneiras e risos depois, o pelotão cruza a linha em grande velocidade, onde o “nosso” David Morais impõe-se mais uma vez sobre os continentais presentes. Depois do grupo mais forte ter passado, todos os restantes ciclistas foram aplaudidos com a mesma intensidade pela comitiva dos Rodas que se juntou naquele local, sendo que o Branquinho recebeu indiscutivelmente a maior ovação!
Lá continuamos a nossa marcha, sendo que alguns betetistas seguiram pelo trilho do Miradouro da Rocha da Relva e os restantes pela estrada. Num percurso que gosto muito, tomei a dianteira mais o colega Batista, que fazia uma excelente leitura do terreno, mas numa zona mais complicada engatei-me numa vala, onde a roda virou 90 graus e a ponta do guiador acerta-me numa zona sensível (?!), que me obrigou a uma pequena paragem forçada.
Depois de recomposto, lá segui até ao ponto de encontro com o pessoal que tinha ido pela estrada. Entretanto soubemos que o Paul tinha furado, o que aumentou o tempo de espera, já que a sua Stumpjumper não deixou lhe tirarem a roda assim à primeira…
(Foi aqui que o Pedro Pavão encavou-me este relato!!! lol)
Bom, restava passarmos pela Relva em direcção à Marginal, onde alguns seguiram em direcção ao local de partida, por diversos motivos, e outros, com mais algum tempo disponível, ainda foram até à praia das Milícias.
Já sozinho, ainda confrontei-me com a subida à Duarte Borges, uma vez que o meu destino era a Vila piscatória de Rabo de Peixe.
Mais uma vez, foi possível constatar o companheirismo e a alegria que se vive no seio deste grupo, mas que no entanto não deixa os seus créditos por mãos alheias, na altura de andar mais a sério, mostrando todos os seus elementos no geral, grande aptidão para fazer quilómetros de bicicleta.
Rui MOTARTE Pereira
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3 comentários.... faça o seu.:
Sim senhor, um relato digno de estreia nestas "Rodas"! Nunca tivemos um relato tão "tecnicista e pro" como este!
Abraço
Cá nada...
Simples, mais simples, não há... ;)
Fico poderis de contente de ver que temos mais companheiros sinclistas a fazer óptimos relatos, muito bem orientados no precurso que fizemos. Só uma pequena grande nota: lembram-se do DESANCAS.... pois bem...voltou agora na sua melhor forma - X-DESANCAS.
Boa pedalação a todos
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