Amigos sinclistas:
O passeio deste domingo, deve ter sido, se não o mais, mas um dos passeios mais hilariantes que o O Rodas já fez.
Participantes: manas Anticanadas e Anticurvas, Tia, Aparecido, Comadre 2 (Pedro Faria), Sexy Red Shirt, António, 2 pros (que peço desculpa mas não sei o nome) e um convidado Sr. Nestor (que tem mais força do que todos nós juntos).
Ao princípio tudo normal. Discussão do costume: para onde vamos? Monte Escuro? Reconhecimento do percurso para o Nordeste? Pois bem, lá começamos a pedalação sempre muito alinhados e direitinhos, como sinclistas bem comportados até ao cruzamento para a entrada para o Monte Escuro. Hora do lanche, momento de confraternização, “dois dedos” de conversa, repor as reservas, momento “Fôtô”. Mas de repente…. Ei pessoal onde pára o António???? Até faz lembrar aquela música do tão conhecido do Toy: “Chama o António, chama o António”. Bem podíamos cantar e chamar…iríamos ficar ali o resto da manhã. Na volta formava-se um bailarico e já tá: comes e bebes para todos. Bom….continuando.
Aqui começam as peripécias: divisão do grupo, uns seguem para a subida do Monte Escuro: 2 Pros, Comadre 2 e Sexy Red shirt; restante grupo: mana Anti, Tia, Aparecido, Sr Nestor. Só passo contar agora a partir daqui.
Lá começamos a subida pela Scut, tudo tranquilo, se os carros passam, nós também passamos. Subimos, subimos, subimos até que nos deparámos com o 1º obstáculo: tranquilo, foi só sair da byke, passar uma vedação de tábuas, uns por cima outros por baixo, uns mais engatados do que outros, passar as bykes, desviar dos pregos e alguns arames e, pulo aqui pulo ali e… já está! Seguimos nas bykes por cima da ponte até que… 2º Obstáculo, depois do primeiro este também foi tranquilo, só tinha uma piqueno declive após a vedação de cerca de 1m de comprimento e cerca de 45º em cascaquinho vermelho muito solto, pensamos logo: “É de pulo ou de voo?”mas mesmo assim deu para passar: nova passagem de vedação de tábuas, mais por cima do que por baixo, passagem de bykes, mas desta vez já foi por partes: um sinclista dava a byke, o outro passsava para o outro lado e o outro sinclista segurava a um nível mais abaixo. Após todos e tudo terem passado o novo obstáculo, nada nos detinha: uma paisagem fabulosa, óptimo tempo, sem carros para chatear e eis que: 3º obstáculo. Subida de rampa seguida de subida de escadas em metal provisórias, que abanavam por tudo quanto é sítio a uma altura que não se podia olhar para baixo….e lá chegámos ao patamar superior, quando finalmente…. Diz-se sempre que o pior está para vir….4ºobstáculo. Este amigos sinclistas: só mesmo de foto! Alguns ponderaram voltar para trás, mas não senhor, senhor Nestor estava imparável, ninguém recuava. Desta vez tínhamos uma altura de cerca de 6m para descer, tinha uma armação em ferro para uma viga, umas placas de andaime lá espalhadas, uns ferros de estrutura de andaime montados…. Foi só colocar mãos à obra. O capacete já tínhamos, guardar os óculos para fazermos o transbordo com precisão sem alteração nas viseiras. Primeiro passa o sr Nestor, estuda o modo da descida pela viga de ferro, depois vai buscar a placa do andaime, e o Aparecido já pendurado nas vigas de ferro lá dava as orientações de cima para a montagem e as ladies também davam o seu palpite e eis que… Placa montada. Homens para baixo para segurar as bykes, ladies passavam as bykes. E assim foi, tudo e todos na parte de baixo, e quando olhámos para cima… como sair deste buraco? Nova fase de estudo no terreno. Depois de estudar tudo muito bem estudado, no pouco tempo que tínhamos, há que fazer então escalada. E as bykes? Amigos sinclistas desta é que foi de tudo, “de pulo, de voo, d´arrasto, foi sêj cmo fô”. Estávamos literalmente num fundão, e a única forma de sair era subir por um cascaquinho vermelho que enterrava até ao tornozelo, segurar as bykes e equilibrar. Sr Nestor seguiu na frente, passou e deu as instruções: Têm de subir rápido, muito depressa para não enterrar os pés e empurrar a byke. O Aparecido lá conseguiu, A Tia lá teve a ajuda dos sinclistas do sexo masculino já lá em cima, a Anticanadas começa a subir e ao atrapalhar-se no percurso, Sr Nestor acode, puxa a byke, ela larga a byke e só depois chega lá cima com mais alguma ajuda, e finalmente a Anticandas, que ao ver o sucedido com sua mana, dá-lhe um ataque de riso e nem para trás e nem prá frente, todos lá em cima e ela no fundão com a sua byke. Sr Nestor já se estava a inquietar e gritava para ela começar a subir. Finalmente quando ela lá começaa subir, Sr Nestor sem meias medidas, mal consegue por mão à byke, puxa pelas duas e eis que Anticanadas aparece na parte de cima agarrada à sua byke de voo! Não havia condições, todos ríamos como perdidos, pois depois deste obstáculo, pior não podia acontecer, a não ser, lá de cima, olharmos para o lado e vermos o percurso alternativo em terra batida, sem vigas de ferro nem estruturas de ferro para escalar, nem cascaquinhos para entrar nas sapatilhas. Enfim…. Palavras para quê!!!!
Depois de nos recompormos, lá seguimos caminho até gorreana com direito a cházinho e depois regresso a PDL, desta vez em asfalto.
Total: 59.33Km
Tempo: 9.20 às 13.20 – 4h, descontar o tempo dos lanches, das paragens para ver as vistas, para os ataques de riso e gargalhadas constantes que não permitem a pedalação e tempo de estudo de “como ultrapassar obstáculos”.
Nota: é já notícia que o grupo que seguiu para o Monte Escuro também se viu confrontado com muitas peripécias que incluíam poças de lama, lama biológica, banho em tanque de água para bovinos…. Ficamos a aguardar!
Amigos sinclistas…. Tenho dito!
Até para a semana!
de pulo, de voo, de arrasto ou seja como for"
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